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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Na Ultima Morada

Uma noite fria escura e sombria Como gosto Nada a fazer em minha morada Sair decido Vagando desolado pelas ruas escuras Ruídos distantes de veículos automotivos escuto Mantenham distância, por favor, a ninguém quero ver. Tarde da noite está, por isso decidi me aventurar. Como uma ave noturna, percorro as ruas Não voo, apenas em meus pensamentos As ruas desoladas eu percorro Os moradores tão bons e probos dormindo devem estar Continuo. Ao longe uma morada diferente avisto A última morada dos infelizes que por este mundo passaram Por que não? Aquele lugar quero visitar Adentro. Caminho sem rumo Túmulos por todos os lados Procuro alguma coisa? Observo Nada vejo Um ruído escuto Querem os mortos comunicação? Talvez sim. Talvez Não. Mover-me? Não tenho vontade Agradável aqui está Paro. Nada vejo. Pergunto: Alguém aí está? Nada escuto Nada escuto Nada vejo Nada sinto Nada faço. Apenas olho o ser imaterial que à minha frente está.

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