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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Metallica - The Unforgiven III (O Imperdoável III)

Como ele poderia saber que essa nova alvorada Mudaria sua vida para sempre? Singrou para o mar, mas foi desviado da rota Pela luz do tesouro dourado. Era ele o único que causava dor Com seu sonhos descuidados? Com medo, sempre com medo, Das coisas que ele sentia. Ele poderia ter ido embora . Ele só iria navegar Ele só irá navegar. Como eu posso estar perdido, se não tenho onde ir? Procurei por mares de ouro, Como isto se tornou tão frio? Como posso estar perdido? Nas lembranças que revivo. E como posso culpá-la, Se sou eu quem não perdôo? Estes dias vagam dentro da névoa Densos e sufocantes. Sua vida de submersão, fora um inferno. Dentro, intoxicante. Ele encalhou. Como sua vida, A Água é muito rasa. Escorregando rapidamente, para baixo com o seu navio, Desaparecendo nas sombras. Agora um náufrago. Eles todos foram embora. Eles foram embora. Como eu posso estar perdido, se não tenho onde ir? Procurei por mares de ouro, Como isto se tornou tão frio? Como posso estar perdido? Nas lembranças que revivo. E como posso culpá-la, Se sou eu quem não perdôo? Me perdoe Não me perdoe Porque eu não posso me perdoar? Singrou para o mar, mas foi desviado da rota Pela luz do tesouro dourado. Como ele poderia saber que essa nova alvorada Mudaria sua vida para sempre? Como eu posso estar perdido, se não tenho onde ir? Procurei por mares de ouro, Como isto se tornou tão frio? Como posso estar perdido? Nas lembranças que revivo. E como posso culpá-la, Se sou eu quem não perdôo?

Metallica - The Unforgiven II (O imperdoável II)

Deite-se ao meu lado, Diga-me o que eles fizeram Diga as palavras que eu quero ouvir, Para fazer meus demônios fugirem A porta está trancada agora, Mas, está aberta se você for sincera Se você poder entendeu o eu, Então, eu posso entender o você Deite-se ao meu lado, Debaixo dos céus malignos A negridão do dia, A escuridão da noite, Nós compartilhamos esse paradoxo A porta se quebra, Mas, não há nenhum raio de sol através dela Coração negro ainda espalhando escuridão Mas, não há nenhum raio de sol Não, não há nenhum raio de sol Não, nenhum raio de sol... O que eu sentia, O que eu sabia Vire as páginas, Transforme as pedras Atrás da porta Eu devo abrí-la pra você? É... O que eu sentia, O que eu sabia Doente e cansado, Eu permaneço sozinho Você poderia estar lá, Porque eu sou aquele que espera por você Ou você é imperdoável também? Venha deitar-se ao meu lado, Isso não machucará, eu juro Ela não me ama, Ela ainda me ama, Mas, ela nunca amará novamente Ela se deita ao meu lado, Mas, ela estará lá quando eu me for Coração negro ainda espalhando escuridão Sim, ela estará lá quando eu me for Sim, ela estará lá quando eu me for Com certeza ela estará lá O que eu sentia, O que eu sabia Vire as páginas, Transforme as pedras Atrás da porta Eu devo abrí-la pra você? Yeah O que eu sentia, O que eu sabia Doente e cansado, Eu permaneço sozinho Você poderia estar lá, Porque eu sou aquele que espera por você Ou você é imperdoável também? Deite ao meu lado, Diga o que eu fiz A porta está fechada, assim como seus olhos Mas, agora eu vejo o sol, Agora eu vejo o sol Sim, agora eu o vejo... O que eu sentia, O que eu sabia Vire as páginas, Transforme as pedras Atrás da porta Eu devo abrí-la pra você? Yeah, O que eu sentia, O que eu sabia, Doente e cansado, Eu permaneço sozinho Você poderia estar lá, Porque eu sou aquele que espera Aquele que espera por você Oh, O que eu sentia, O que eu sabia Vire as páginas, Transforme as pedras Atrás da porta Eu devo abrí-la pra você? O que eu sentia O que eu sabia Eu pego esta chave E eu a escondo em você Porque você é imperdoável também Nunca livre Nunca eu Porque você é imperdoável também

Metallica - The Unforgiven (O Imperdoável)

O Imperdoável Sangue novo junta-se a esta terra E rapidamente ele é subjugado Pela constante e dolorosa desgraça O jovem aprende as regras deles Com o tempo a criança é enganada Este rapaz massacrado age errado Privado de todos os seus pensamentos O jovem homem aguenta e aguenta, ele sabe Uma promessa a si mesmo Que nunca a partir deste dia Sua vontade lhe tirariam O que eu senti O que eu soube Nunca refletiu no que eu demonstrei Nunca ser Nunca ver Não posso ver o que poderia ter sido O que eu senti O que eu soube Nunca refletiu no que eu demonstrei Nunca livre Nunca eu mesmo Então eu nomeio-o o Imperdoável Eles dedicam suas vidas Para tirar tudo dele Ele tenta agradar a todos Este homem amargo que ele se torna Por toda a sua vida o mesmo Ele batalhou constantemente Esta luta que ele não pode vencer Um homem cansado eles veem não se importa mais O velho homem então se prepara Para morrer cheio de arrependimentos Aquele velho homem, aqui, sou eu O que eu senti O que eu soube Nunca refletiu no que eu demonstrei Nunca ser Nunca ver Não posso ver o que poderia ter sido O que eu senti O que eu soube Nunca refletiu no que eu demonstrei Nunca livre Nunca eu mesmo Então eu nomeio-o o Imperdoável O que eu senti O que eu soube Nunca refletiu no que eu demonstrei Nunca ser Nunca ver Não posso ver o que poderia ter sido O que eu senti O que eu soube Nunca refletiu no que eu demonstrei Nunca livre Nunca eu mesmo Então eu nomeio-o o Imperdoável Nunca livre Nunca eu mesmo Então eu nomeio-o o Imperdoável Vocês me rotularam Eu rotularei vocês Então eu nomeio-o o Imperdoável Nunca livre Nunca eu mesmo Então eu nomeio-te Imperdoável Vocês me rotularam Eu rotularei vocês Então eu nomeio-o o Imperdoável

Metallica - Mama Said (Mamãe Disse)

Mamãe Disse Mamãe, ela me educou bem Me disse quando eu era jovem Filho, sua vida é um livro aberto Não o feche até que esteja terminado A chama mais brilhante queima mais rápido É o que eu ouvi ela dizer O coração de um filho pertence à mãe Mas eu devo encontrar meu caminho Deixe meu coração ir Deixe seu filho crescer Mamãe deixe meu coração ir Ou deixe este coração em paz Sim, deixe Rebelde, meu novo sobrenome Sangue selvagem em minhas veias Laços maternos em volta de meu pescoço A marca que ainda permanece Deixei minha casa ainda jovem O que eu ouvi que era estava errado Eu nunca pedi perdão Mas o que eu disse, está feito Deixe meu coração ir Deixe seu filho crescer Mamãe deixe meu coração ir Ou deixe este coração em paz Nunca te pedi Mas nunca dei Mas você me deu seu vazio e vou levá-lo até minha sepultura Nunca te pedi Mas nunca te dei Mas você me deu seu vazio e vou levá-lo até minha sepultura Então deixe este coração em paz Mamãe agora eu estou indo para casa Eu não sou tudo o que você quis de mim Mas o amor de uma mãe por seu filho Não dito, me ajude a ser eu mesmo Eu achava que seu amor era certo E todas as coisas que você me disse Eu preciso de seus braços para me acolher Mas uma pedra fria é tudo o que vejo Deixe meu coração ir Deixe seu filho crescer Mamãe deixe meu coração ir Ou deixe este coração em paz Deixe meu coração ir Mamãe deixe seu filho crescer Você nunca deixa meu coração ir Então deixe este coração em paz Nunca te pedi Mas nunca dei Mas você me deu seu vazio e vou levá-lo até minha sepultura Nunca te pedi Mas nunca te dei Mas você me deu seu vazio e vou levá-lo até minha sepultura Então deixe este coração em paz

Metallica - Nothing Else Matters (Nada Mais Importa)

Nada Mais Importa Tão perto, não importa o quão distante Não poderia ser muito mais do coração Eternamente confiando em quem somos E nada mais importa Nunca me abri deste jeito A vida é nossa, nós a vivemos da nossa maneira Todas estas palavras, eu não apenas digo E nada mais importa Confiança eu procuro e encontro em você Cada dia para nós é algo novo Mente aberta para uma concepção diferente E nada mais importa Nunca me importei com o que eles fazem Nunca me importei com o que eles sabem Mas eu sei Tão perto, não importa o quão distante Não poderia ser muito mais do coração Eternamente confiando em quem somos E nada mais importa Nunca me importei com o que eles fazem Nunca me importei com o que eles sabem Mas eu sei Nunca me abri deste jeito A vida é nossa, nós a vivemos da nossa maneira Todas estas palavras, eu não apenas digo E nada mais importa Confiança eu procuro e encontro em você Cada dia para nós é algo novo Mente aberta para uma concepção diferente E nada mais importa Nunca me importei com o que eles dizem Nunca me importei com os jogos que eles jogam Nunca me importei com o que eles fazem Nunca me importei com o que eles sabem E eu sei, sim Tão perto, não importa o quão distante Não poderia ser muito mais do coração Eternamente confiando em quem somos E nada mais importa

System Of A Down - Question (Pergunta)

Doces frutos pronto para dois Fantasmas não são diferentes de você. Fantasmas estão esperando agora por todos vocês Você está? Doces frutos pronto para dois Fantasmas não são diferentes de você. Fantasmas estão esperando agora por todos vocês Você esta sonhando? Sonhando a noite? Sonhando tudo bem? Nós,nós sabemos quando voamos? Quando nós, quando nós vamos Nós morremos? Doces frutos pronto para dois Fantasmas não são diferentes de você. Fantasmas estão esperando agora por todos vocês Você está? Doces frutos pronto para dois Fantasmas não são diferentes de você. Fantasmas estão esperando agora por todos vocês Você esta sonhando? Sonhando a noite? Sonhando tudo bem? Nós, nós sabemos quando voamos? Quando nós, quando nós vamos Nós morremos? (Sem estarmos vivos?) Yeah Nós, nós sabemos quando voamos? Quando nós, quando nós vamos Nós morremos? Yeah

Slipknot - Vermilion Pt. 2 (Vermilion Pt. 2)

Ela pareceu vestida em todo o meu ser Esticada através de minha vergonha Todo o tormento e a dor Escaparam completamente e me cobriram Eu faria qualquer coisa para tê-la para mim Apenas para tê-la para mim Agora eu não sei o que fazer, Eu não sei o que fazer Quando ela me entristece Ela é tudo para mim O sonho não correspondido Uma canção que ninguém canta O inalcançável Ela é um mito que eu tenho que acreditar Tudo que necessito para fazê-la real é mais uma razão E eu não sei oque fazer, Eu não sei o que fazer Quando ela me entristece Mas eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Um pego em minha garganta Sufoco, Rasgado em pedaços Eu não vou, não Eu não quero ser isso Mas eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim (De fundo): Ela não é real Eu não posso fazê-la real Ela não é real Eu não posso fazê-la real

Slipknot - Vermilion (Vermilion)

Ela parece vestida em todos os elos De fatalidades passadas Tão frágil e tão perigosa Ela continua vendo Mãos climáticas que pressionam Seus templos e meu peito Chega a noite em que ela voltou pra casa (para sempre) Oh (Ela é a única que me deixa triste) Ela é tudo e mais um pouco A hipnótica solene Minha Dália coberta de possessão Ela é meu lar Eu fico nervoso, perco a razão, Quando eu a vejo, é pior Mas a tensão é gigantesca É agora ou nunca Ela está vindo pra casa (para sempre) Oh (Ela é a única que me deixa triste) Difícil dizer o que chamou minha atenção Fixado e louco Atração afídea Crave meu nome em meu rosto Para reconhecer Como um culto de feromônios Para aterrorizar Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Yeah! Eu sou um escravo e Sou um mestre Sem restrições E colecionadores não checados Eu existo pela minha necessidade De me auto-corrigir Ela é algo em mim Que eu desprezo Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Eu não vou deixar isso crescer dentro de mim Ela não é real Eu não posso fazê-la real Ela não é real Eu não posso fazê-la real

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Tokio Hotel - Monsoon (Monsão)

Estou encarando uma porta quebrada Já não há mais nada por aqui Meu quarto está frio Isso está me deixando insano Tenho esperado aqui por muito tempo Mas agora o momento parece haver chegado Eu vejo as nuvens negras se aproximando outra vez Correndo pela tempestade A parte do mundo Para o fim dos tempos Num lugar onde a chuva não machucará Lutando contra a tempestade Imerso em tristeza E quando eu me perder, vou pensar em você Juntos estaremos correrendo pra algum lugar novo Através da monção Somente eu e você A metade da lua está desaparecendo da minha vista Eu vejo sua imagem em sua luz Mas agora ela sumiu e me deixou tão sozinho Eu sei que eu tenho que te encontrar agora Posso ouvir seu nome e não sei como o ouço Por que não conseguimos fazer essa escuridão soar como se estivéssemos em casa? Correndo pela tempestade A parte do mundo Para o fim dos tempos Num lugar onde a chuva não machucará Lutando contra a tempestade Imerso em tristeza E pra não perder a sanidade penso em você Juntos correremos pra algum lugar novo Através da tempestade Somente eu e você Hey! Hey! Estou lutando contra todo esse poder Que está vindo em minha direção Deixa isso me levar pra você Estarei correndo noite e dia Estarei contigo logo Apenas eu e você Estaremos lá em breve Em breve Correndo pela tempestade A parte do mundo Para o fim dos tempos Num lugar onde a chuva não machucará Lutando contra a tempestade Imerso em tristeza E pra não perder a sanidade penso em você Juntos correremos pra algum lugar novo E nada pode me separar de você Através da tempestade Através da tempestade Apenas eu e você Através da tempestade Apenas eu e você

Na Ultima Morada

Uma noite fria escura e sombria Como gosto Nada a fazer em minha morada Sair decido Vagando desolado pelas ruas escuras Ruídos distantes de veículos automotivos escuto Mantenham distância, por favor, a ninguém quero ver. Tarde da noite está, por isso decidi me aventurar. Como uma ave noturna, percorro as ruas Não voo, apenas em meus pensamentos As ruas desoladas eu percorro Os moradores tão bons e probos dormindo devem estar Continuo. Ao longe uma morada diferente avisto A última morada dos infelizes que por este mundo passaram Por que não? Aquele lugar quero visitar Adentro. Caminho sem rumo Túmulos por todos os lados Procuro alguma coisa? Observo Nada vejo Um ruído escuto Querem os mortos comunicação? Talvez sim. Talvez Não. Mover-me? Não tenho vontade Agradável aqui está Paro. Nada vejo. Pergunto: Alguém aí está? Nada escuto Nada escuto Nada vejo Nada sinto Nada faço. Apenas olho o ser imaterial que à minha frente está.

Fuga

Demorada a viagem está Muitas conversas fúteis de pessoas que jamais vi Nada quero além de atingir meu destino E mover-me para longe de tais seres. Será que no lugar errado eu nasci? Ás vezes isso me ocorre com tanta frequência Será que na época errada vivo? Disso não duvido. Em situações tais Apenas a música me oferece a possibilidade de fuga Os fones de ouvido coloco. Aciono meu aparelho. Os olhos fecho e viajo internamente nos meus delírios O triste e melancólico som do piano me aquece a alma Pelos ouvidos a música chega à minha mente Por todos os poros do meu extenso corpo eu a posso sentir Maravilhosa sensação. Letras fortes que retratam o meu interior Se vocês, seres que ao meu lado estão, escutassem o que eu escuto Converter-se-iam à maravilha da bela música De fato não sou desse tempo Minha mente volta para épocas que não vivi Todo de negro me imagino Um piano negro de cauda à minha frente Eu o toco Em meio à edificações antigas e pouco iluminadas me encontro Não poderia estar em lugar melhor Desligo a música. Abro os olhos. A fuga dessa irrealidade acabou À minha frente a paisagem urbana com as pessoas que não conheço. Retornei.

Encontro Póstimo

Parado em frente à morada fúnebre de tantos, Fábio apenas observa. Àquela hora ninguém mais pode ser avistado, são 00h30min. A rua está deserta. Ele olha e contempla as paredes brancas do pequeno cemitério rusticamente pintadas. Decide adentrar. O portão enferrujado, marcado pela ação inclemente do tempo, está apenas encostado. Cautelosamente entra, mas sem medo. Não, nesse momento seu coração desconhece esse sentimento. Entra. Túmulos espalhados desordenadamente dificultando os passos das visitas regulares dos vivos que buscam conforto em rezar pelos seus mortos. Fábio caminha lentamente. Árvores vivas e principalmente as mortas com galhos secos e retorcidos adornam o cemitério, dando-lhe um aspecto mais sombrio. Ri das pessoas supersticiosas que temem lugares como aquele até à luz do sol, imagine com a fraca luz da lua. Lembra-se das histórias de almas e espíritos, dos barulhos estranhos que muitos juram ter ouvido. Existem poucas casas nas redondezas e para aqueles que gostam de uma estorinha de assombração é só procurar alguns dos moradores, estão sempre dispostos a relatar as supostas experiências sobrenaturais que vivenciaram. Fábio já foi muitas vezes àquele local, muitas vezes desde a morte de sua noiva, Ana, ou Aninha como chamava carinhosamente quando estavam a sós. Já faz mais de um ano desde que ela perdeu tragicamente a vida, vítima da bala de um louco durante um assalto. O assassino foi preso e diferentemente do que acontece na maioria dos casos semelhantes neste país, permanece preso. Fábio gostaria de tê-lo matado. Expressou várias vezes o seu ódio. Assim que recebeu a trágica ligação parou a conversa que estava mantendo com os amigos e saiu desesperadamente. Chegou ao hospital, para onde foi levada, em questão de minutos. Com um tiro no peito Ana não resistiu. Naquela noite o desespero o consumiu. O casamento seria para dali a três meses. Como o destino prega tristes peças. Já se passou mais de um ano, e não esquece. Naquele dia em especial decidiu visitar o túmulo da noiva à noite. Ainda a ama. Não teve nenhum relacionamento desde o acontecido. Tantas vezes ouviu “esquece”, “segue com a sua vida”. Seguiu. Mas ela ainda adorna os seus pensamentos. Trabalha. Estuda. Mas não se diverte. Um amor digno das peças de Shakespeare. Está diante do túmulo da noiva. Sempre trás flores. Não ascende velas, pois não é católico e não tem religião. Mas no seu íntimo gostaria de ter em que acreditar. Gostaria que os mortos pudessem voltar. Queria o que todo mundo quer ao perder um ente querido, dizer ao menos pela última vez que a ama. E que sempre a amará. Para. Observa a foto de sua linda noiva posta acima do túmulo. Cabelos negros e pele branca. Nariz pequeno. Traços delicados. “Como eu te amei”, sussurra de olhos fechados. Uma lágrima corre pelo canto do seu olho direito. Não a pôde conter. Mais uma, dessa vez pelo olho esquerdo. Chora. Não emite ruídos, apenas chora. Leva as duas mãos ao rosto. Ainda a ama muito. Parado, em pé, ante o túmulo, sente um pequeno sopro no ouvido direito. Vira-se de olhos arregalados. A face molhada. Nada vê. Volta o olhar para o túmulo, e do lado direito vê alguém familiar. Com a face serena Ana o contempla. Ele está incrédulo. Isso não é possível. Ela está morta. Sente medo. Porém o desejo de conversar é maior: - Ana? Como? - Ouvi teu choro. Te observo desde o ocorrido. Siga em frente. Continue com a sua vida. - Não consigo. Você está em meus sonhos. - Eu estou em você e sempre estarei. - Eu queria ter te dito pela última vez que a amo muito e sempre amarei. Me fez muito feliz. Está em meu coração. Caminhando em direção a Fábio, ela envolve os alvos braços em torno do seu pescoço. Puxa o rosto dele para junto do seu e diz: - Saiba que o teu amor me proporcionou paz de espírito. Parti feliz por saber que enquanto vivia fui a tua felicidade. Continue a viver por nós dois. Eu te amarei eternamente. Os lábios se tocam. Um beijo breve que poderia ter perdurado por toda a eternidade. Lágrimas correm dos olhos fechados de Fábio. Ana desprende os braços e se afasta. Some. Uma sensação estranha envolve o coração de Fábio. Paz? Paz. Há muito tempo não sabia o que era isso. Olha mais uma vez o túmulo. Leva a mão direita ao peito esquerdo. Os batimentos cardíacos estão mais lentos. Normais. Baixa a cabeça. Olhos fechados. Um pequeno sorriso no canto direito da boca. Sussurra o nome de Ana. Ergue a cabeça e vira-se. Vai embora. Agora sabe que pode continuar a viver. Sem remorso. Nem peso na consciência. Ela tinha certeza de seu amor. Parada em pé ao lado da sepultura, Ana o observa se afastar. Está feliz com aquele encontro póstumo. A face serena. Então desaparece.

Momento Desolação

A aula havia acabado. Como de praxe saiu da sede do cursinho de inglês localizado em um bairro nobre, do outro lado da cidade, muito longe de onde mora, mas ainda assim rejeitou as caronas dos amigos, preferia caminhar. “Caminhar à noite é sempre muito bom”, pensa. Usa os fones de ouvido escutando melodias variadas, mas com grande preferencia para as músicas das bandas de rock, algumas são características de quem está sofrendo por alguém. São 19h15min, o clima está agradável, uma brisa corre pelo seu rosto proporcionando uma boa sensação. As ruas e avenidas, apesar de se localizarem na região central da cidade, estão pouco movimentadas. É mês de janeiro, as aulas das escolas públicas e particulares ainda não começaram. O comércio já está fechado, explicação para o pouco movimento. A maioria das pessoas está em casa, jantando ou apenas curtindo preguiça em frente à tv. Outros podem estar nas casas dos amigos, jogando conversa fora. É uma terça-feira, o dia seguinte é dia de trabalho, o que teoricamente não permite compromissos que envolvam altas doses de bebidas alcoólicas. Mauro segue caminhando, é um pequeno prazer esse longo trajeto até sua casa. De férias da graduação em Letras decidiu iniciar um cursinho em inglês, tão necessário hoje em dia. Para sua felicidade as aulas acontecem no finalzinho da tarde, duas vezes por semana, ocasião em que aproveita para essas caminhadas revigorantes. Aluno aplicado adora lê e escrever. Apesar de viver no século XXI sente-se como um romancista do século XVIII com toda exaltação ao amor. É um admirador inconteste de Johann Wolfgang Von Goethe, o escritor alemão. Não se limita apenas aos autores nacionais. Os pensamentos viajam, mas sempre retornam para uma pessoa, Lara. Colega de faculdade. Aplicada, inteligente, decidida, e aos seus olhos, muito bonita. Mauro não é o tipo que leva jeito com as meninas, teve poucos relacionamentos na vida, mas tem certeza de que gosta muito de Lara, e mais certeza ainda de que ela não lhe dá a mínima. Apenas um ano mais nova do que ele, demonstra a mesma resolução quanto ao futuro. Quer ser professora. Também ama literatura. Mauro é um romântico assumido, o último deles, mas infelizmente, não é bom com iniciativas junto às meninas. Fruto de uma timidez difícil de eliminar. Fala maravilhosamente bem em público, mas se engasga quando chega perto da personificação do amor idealizado. Todas as noites depois do cursinho de inglês passa em frente à nobre residência onde ela vive na expectativa de vê-la “acidentalmente”. Isso raras vezes aconteceu. E nessas poucas vezes ela parece não tê-lo notado. Talvez naquela noite seja diferente. Talvez Lara o veja e ele decida-se a cumprimenta-la, ser mais ousado e dizer-lhe uma gentileza. Um “boa noite” que seja, ou um “como vai”. Assim nasceria uma amizade que em um futuro próximo, sim, muito próximo, possa redundar em romance. Em um belo romance à moda antiga. Conhecendo os pais da namorada, falando de suas intensões, levando presentes, cartões, tudo a que alguém apaixonado faria. Entra na rua onde a casa de Lara se endereça. Casas grandes, bem adornadas, típicas da classe média alta que vive aos amores com o sistema capitalista. Caminha. Começa a suar um pouco, o coração bate mais forte. Toma o “cuidado” de seguir pelo lado oposto ao da casa dela. Quem sabe Lara não aparece hoje? Quantos jovens tímidos já não viveram essa situação? Aproxima-se. A cabeça se alterna entre abaixada e resoluta, sempre olhando para o lado esquerdo com o canto dos olhos. O portão bege da casa onde ela vive se abre. Ela aparece. Está linda. Como sempre, no entanto mais arrumada do que o habitual. Será que vai sair? Lara olha fixamente para o outro lado da rua como se aguardasse alguém. Os seus cabelos loiros estão soltos. Luzes dos faróis de um carro aparecem ao fim da rua. Aproximam-se rapidamente. Começa a diminuir a velocidade. Diminui ainda mais. Para em frente à casa dela. Um Honda Civic prateado. Lindo. Uma joia de nosso sistema excludente. Não dá para vê quem o dirige, se é conhecido ou desconhecido. Com certeza desconhecido, já que Mauro não tem amigos ricos ou de considerável condição financeira. Os seus poucos amigos vivem modestamente, como ele, e os que têm carros, os tem em modelos populares. Realmente não deve conhecê-lo, e ainda assim, que diferença faria? Mauro está muito próximo não consegue mais desviar o olhar. Fixa-se na cena à sua frente. A rua está quase deserta. Algumas pessoas sentadas em calçadas, conversando futilidades e na certa falando da vida alheia. Continua caminhando. Lara fecha o portão com um sorriso no rosto. Desce da calçada. Olha-o por um momento e diz: “Oi”. Faz um aceno com a mão direita para Mauro, que responde da mesma forma. Ela abre a porta do carro e entra. Dentro do veículo se forma um conhecido vulto de dois rostos que se encontram. O Honda Civic arranca irresponsavelmente. Em segundos está no final da rua, vira à equina, desaparece. O coração do jovem tolo bate freneticamente. Uma sensação horrível se apodera de seu corpo. Tem apenas um sentimento: frustração. Não é a primeira vez que sente isso, e não será a última. De cabeça baixa, segue. Está sem folego. Como foi tolo em fantasiar. Que decepção, por muito tempo vinha sonhando com aquela menina. Por quanto tempo? Talvez todo o semestre anterior, quando começaram a estudar juntos. Mas no fundo do seu coração sabia que não teria chances. Sabia que não valia a pena sonhar. Seu coração está dilacerado com aquele momento de desolação que o transportou à dura realidade desta vida. Está triste. Sabe que naquela noite escreverá.

Meu Coração Chora

Nessa viagem sem destino Nunca me observa Conversa com outros ao redor Minha alma se desespera Gostaria de sua atenção merecer Conversar. Brincar. Dialogar. Amar Sentir meu frio coração aquecer Não mais me desesperar. Melhor seria lutar É mister reconhecer que sua atenção não mereço Sou apenas um estranho lutando para sobreviver Em um mundo repleto de hostilidade Tento não desvanecer Longa e cansativa é a luta Sem fim o desespero Meu coração chora ante toda essa labuta Mas de pé permaneço e encaro a luta

Meu Interior

Noite fria! Acordei! Ambiente estranho Sensação estranha Estranho prazer Em meu quarto não me encontrava Susto! Sobre uma tumba estava Sob mim o mármore jazia frio Quem repousaria ali? Atenderia se eu chamasse? Mas o seu nome não sei Deixo como está Como fui parar naquele lugar? A resposta não se demorou Em minha cama continuava Apenas minha mente espreitava Aquele sombrio lugar Nada mais era que o meu negro interior Semelhante ao repouso dos mortos Mas que bem vivos estão!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Semblant Behind The Mask

Eu estive no show da banda SEMBLANT em SÃO PAULO no MANIFESTO ROCK BAR a alguns messes atrás com dois amigos meus, (Fernando Kuolema e Henrique Ravenheart)cara, foi SENSACIONAL, a apresentação deles foi magnífica, digna de uma apresentação 'gringa'. Não da nem para acreditar que essa BANDA é NACIONAL, pela tamanha qualidade. Gostaria MUITO, que no nosso PAÍS EXISTISSEM BANDAS IGUAIS A SEMBLANT. ACESSE http://www.facebook.com/semblantband VEJA OS VÍDEOS NO CANAL http://www.youtube.com/user/OfficialSemblant

Holiness The Truth (A Verdade)

Toda mentira que você conta Eu só não posso esquecer Por que é tão difícil de acreditar em você? E meus pensamentos vão se esconder Em outro lugar Se suas palavras não podem me machucar de novo. E agora Quando posso ir para casa? Eu quero saber ... (Eu só quero saber ...). Eu costumava acreditar, Em uma vida melhor Agora eu vejo que eu estava sonhando Eu só quero correr Nunca sentir a dor Feridas na pele que sangram. Por favor, mostre-me o caminho para sair Agora eu estou partindo E eu não estou voltando para mais. Vou lhe contar tudo que eu sei Mas eu não posso te ajudar agora A mensagem está entre as linhas E só você pode descobrir Pode descobrir a verdade. Toda vez que você perde Você aprende a ganhar De alguma forma você sabe que é a sua vez Quando eu começar a jogar, eu vou bater em você Agora você está dentro do meu jogo, não há necessidade de Fugir da dor, que é inútil. Está tudo na sua mente Vou lhe contar tudo que eu sei Mas eu não posso te ajudar agora A mensagem está entre as linhas E só você pode descobrir Pode descobrir a verdade. ACESSE http://www.facebook.com/HolinessBrasil SIGA A BANDA https://twitter.com/BandaHoliness

Holiness Into The Light (Na Luz)

Eu não vou dizer "sinto muito" Pelas coisas que eu fiz Eu não me importo se você não mente Nosso tempo está passando Eu não te conheço mais E não há desculpas agora Dentro de sua cabeça, me diga o que está acontecendo Diga-me o que está acontecendo ... Fora da escuridão Na luz Sentindo minha alma Implorando por mais Quebre todas essas cadeias E levá-los Eu preciso quebrar O que eu quero mudar Eu não vou encontrar uma razão Eu não vou duvidar meus erros Eu sei que eu mudei Eu não sou o mesmo E eu posso sentir que eu encontrei meu caminho Porque eu não vou estar lá Para te pegar quando você cair Para segurar você quando você está pra baixo Fora da escuridão Na luz Sentindo minha alma Implorando por mais Quebre todas essas cadeias E levá-los Eu preciso quebrar O que eu quero mudar Eu não vou estar lá Para te pegar quando você cair Para segurar você quando você está pra baixo Mais e mais eu vejo o fim E que se sente bem Eu não preciso tentar mais Fora da escuridão Na luz Sentindo minha alma Implorando por mais Quebre todas essas cadeias E levá-los Eu preciso quebrar O que eu quero mudar Fora da escuridão Na luz Sentindo minha alma Implorando por mais Quebre todas essas cadeias E levá-los Eu preciso quebrar O que eu quero mudar. ACESSE http://www.facebook.com/HolinessBrasil SIGA A BANDA https://twitter.com/BandaHoliness

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