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quinta-feira, 18 de março de 2021

O Caçador de Sombras

Eu me recordo do sangue em suas mãos Tão envergonhado, lamentando suas culpas. Tão indefeso, ele veio da escuridão. Dialogamos e tivemos uma boa conversa. Velho chapéu negro, me lembra alguém, acho difícil me lembrar. Curvou sua cabeça se rendendo à tristeza, trajava a face da guerra. Gritos desesperados!!! Gritos desesperados, correndo em círculos, lamentando em vão! Submetendo-se ao terror uma guerra pecaminosa. Inocentes morrem. perdido na fé vinda de meu frágil coração. Vestindo preto, um arco sem flechas. deus tenha piedade de sua alma! Olhos de medo, arraigados ao horror. Acabaram-se minhas devoções. Ataques atrozes,ataques cruéis! A fé da minha cruzada se afoga em sangue religioso, Mas lutarei até o fim acharei meu Santo Graal. Correndo cegamente contra a fé, arazão escapa de minhas mãos. Igrejas caindo como castelos na areia, termina a Guerra Santa!!! Tem o bem para o mal. O que um homem ganha por seu trabalho sob o sol onde labuta? O que é tão bom para um homem em vida? Durante seus dias ele é como uma sombra. Vaidade! Vaidade! Profere o oráculo Uma caçada ao vento. Inexpressivas! Inexpressivas buscas por sabedoria, tudo é em vão como sua caçada por sombras. Perdi meu orgulho, lutei em vão, tive de encontrar razões para a minha dor, com um coração, com uma mente e um corpo e uma alma tão divina como a sua. deus não tem mente, não tem coração não tem corpo, não tem alma nem semelhança com você!

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